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As hidrovias são o caminho para um desenvolvimento barato, rápido e seguro


O Ministério da Infraestrutura certamente terá uma grande participação na retomada da economia brasileira. Afinal, o setor industrial é responsável por cerca de 21% do PIB.


No entanto, diferentemente dos anos anteriores, em que uma quantidade absurda de dinheiro foi gasta em obras superfaturadas, o Ministério da Infraestrutura tem adotado ações mais cautelosas e iniciativas mais baratas, além dos planos de concessões via PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Especialmente com as ações dos batalhões rodoviários e ferroviários do Brasil, que tem desempenhado um excelente trabalho para a infraestrutura do Brasil.


Infelizmente pouco tem se falado das hidrovias. Para se ter uma ideia, até hoje o Ibama não autorizou as obras do derrocamento do Pedral do Lourenço no Estado do Pará. Esta obra certamente beneficiaria milhares de habitantes paraenses, além de ser um forte atrativo para o Turismo e o Agronegócio do Brasil.


O derrocamento do Pedral do Lourenço é necessário para que as embarcações possam atravessar a Bacia do Tocantins/Araguaia mesmo durante o período de estiagem.


As hidrovias são extremamente baratas do ponto de vista financeiro e trazem um retorno extremamente elevado do ponto de vista socioeconômico. Para se ter uma ideia, o valor estimado do derrocamento é de R$ 650 milhões – para o uso de navegações durante 350 dias no ano em um trajeto total de aproximadamente 1000km.


Após as obras do derrocamento do Pedral do Lourenço são previstos um escoamento total de 30 milhões de toneladas de grãos além do transporte de milhares de passageiros.


Outra questão é o Plano Hidroviário de 2013. Este plano deveria ser revisto, pois o um país de dimensões continentais como o Brasil não pode se limitar a pequenas e médias hidrovias que não se conectam. O plano foi apresentado em 2013 e além das diversas falhas logísticas, nunca teve um fim da execução.


O plano hidroviário deveria ser o carro chefe do Ministério de Infraestrutura, além da retomada de obras inacabadas. Hidrovias nos Rios São Francisco e Rio Parnaíba trariam inúmeros benefícios logísticos para a população Nordestina que sofreu com a ausência de planos de infraestrutura adequados para a região.


O Rio Paranaíba tem um potencial turístico inigualável no Brasil, mas nada foi apresentado no quesito da volta das obras de navegabilidade para a região. Até hoje as eclusas estão paradas sem a finalização das obras que já perduram mais de 30 anos.


A população Nordestina certamente seria muito grata ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro Tarcísio de Freitas caso houvesse a retomada das obras no Rio Parnaíba e no Rio São Francisco.

Esperamos que um dia o DNIT olhe para as hidrovias como olha para as nossas queridas rodovias.


Fonte: Conexão Política

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