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Em Davos, Jair Bolsonaro diz que, por ora, Brasil não vai deixar o Acordo de Paris sobre o clima

Informação é do Jornal Nacional. Presidente brasileiro fez estreia em eventos internacionais nesta terça-feira (22) no Fórum Econômico Mundial, que acontece na Suíça.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), em encontro com executivos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que por ora o Brasil não vai deixar o Acordo de Paris sobre o clima. A informação é do Jornal Nacional.

O tratado mundial prevê a redução da emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. O acordo foi fechado numa conferência das Nações Unidas em 2015.

Durante a campanha eleitoral, em setembro, Bolsonaro disse que, se eleito, poderia retirar o Brasil do Acordo de Paris. No mês seguinte, no entanto, afirmou que não iria tirar o país do tratado caso se tornasse presidente. Em dezembro, já eleito, afirmou que só iria sair se acordo não fosse alterado.

Na segunda-feira (21), o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, disse que o governo precisa adotar políticas públicas que expliquem melhor à comunidade internacional as intenções da nova gestão nas áreas de direitos humanos e clima.


Witschel deu a declaração no Palácio do Planalto, após se reunir o presidente em exercício Hamilton Mourão.

"Acho que é importante que o governo faça uma política pública que explique as intenções, as reformas e também explique que os direitos humanos, a luta contra a mudança climática continuará. Estou otimista, mas temos afazeres juntos", afirmou o embaixador.

O discurso em Davos

Mais cedo, em sua estreia em eventos internacionais, Bolsonaro discursou na abertura da sessão plenária do Fórum, em Davos. Em sua fala, o presidente disse que quer conciliar preservação ambiental com avanço econômico.


No discurso de pouco mais de seis minutos, Bolsonaro afirmou que:

  • o governo investirá "pesado" em segurança para que estrangeiros visitem mais o Brasil

  • pretende "avançar" na compatibilização de preservação ambiental e desenvolvimento econômico

  • diminuirá a carga tributária para "facilitar a vida" de quem produz

  • trabalhará pela estabilidade macroeconômicarespeitará contratospromoverá

  • privatizaçõesfará o equilíbrio das contas públicascolocará o Brasil no ranking dos 50

  • melhores países para se fazer negóciosfará a "defesa ativa" da reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC)defenderá a família e os "verdadeiros" direitos humanos

  • protegerá o direito à vida e à propriedade privadapromoverá uma educação voltada aos desafios da "quarta revolução industrial", que consiste na aplicação de tecnologias modernas (como inteligência artificial, automação e 5G) na indústria


Fonte: G1

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