
Vez por outra, surgem termos que se tornam bordões. Até aí, o risco é só comprar rótulos sem conteúdo. Mas, quando se trata de ações ou políticas públicas, é quase certo que isso levará a desperdício de recursos, de tempo e/ou resultados aquém dos esperados.
Em meados dos anos 90, o principal bordão na comunidade portuária era “implantar a lei” (dos portos). Frequente nas falas, não raro conotava caminho para o tesouro no fim do arco-íris.
Atualmente, o bordão é outro: investimento! O Brasil precisa de investimentos para alavancar novo ciclo de desenvolvimento? Claro que sim; a começar pelo gargalo da infraestrutura. Portos necessitam de investimentos em terminais? Sim! Necessários, mas não suficientes.
Fonte: A Tribuna